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Os impactos econômicos do COVID-19 na exportação e importação.

Os impactos econômicos do COVID-19

Os impactos econômicos do COVID-19. O comércio internacional foi fortemente afetado pela COVID-19. Saiba quais os impactos da crise do Coronavírus na importação e exportação no Brasil.

Os impactos da crise do COVID-19 no comércio internacional têm consequências similares às de uma guerra. Esses efeitos perduram para muito além da resolução da crise sanitária, pois a interrupção do consumo e até mesmo da produção em diversas áreas da indústria nos diferentes lugares do planeta geraram prejuízos de longa data.

A crise da pandemia não interrompe a retomada do crescimento da economia brasileira, mas a desacelera e impõe novos desafios. Com a interrupção da circulação e transportes marítimos, por exemplo, houve um acúmulo de contêineres vazios na China, gerando escassez de materiais para transporte no mundo e prejudicando o comércio internacional.

Apesar de algumas indústrias poderem se beneficiar em certos níveis com as mudanças impostas pelo cenário pandêmico, a realidade da maioria das indústrias e empresas é bem diferente. A parada na produção, a falta de circulação de mercadorias e bens, além da redução do consumo por causa do isolamento social fez com que muitas empresas quebrassem ou tivessem que se reinventar. Esses impactos devem ser sentidos até meados de 2023, ou até mesmo mais longe, dependendo do segmento.

Desaceleração do comércio internacional

Tanto as exportações quanto as importações foram afetadas pela crise do COVID-19. As exportações caíram em mais de 7%, enquanto as importações caíram em mais de 5% somente no primeiro semestre de 2020.

No segundo semestre de 2020, com alguns países conseguindo conter o número de casos de pessoas infectadas com o Coronavírus, o comércio internacional voltou a ter uma tímida movimentação.

Com a desvalorização do real, alguns produtos se tornaram mais competitivos para a exportação. A importação, contudo, foi prejudicada tanto pela redução da circulação e do comércio internacional quanto pela desvalorização do real que encarece produtos estrangeiros.

Além disso, a taxa de desemprego no Brasil aumentou drasticamente, diminuindo a demanda por consumo de produtos diretos.

Alteração da qualidade da pauta exportadora

A pauta exportadora do Brasil foi alterada pela pandemia do COVID-19. Isso significa que a demanda apresentou quedas diferentes para as diferentes categorias de produtos.

Os produtos mais complexos tiveram uma queda mais brusca na demanda, sendo que o perfil consumidor ficou mais centrado em categorias de produtos essenciais.

O impacto no comércio internacional de produtos mais complexos é de longo prazo, pois além das consequências da crise do Coronavírus na economia, o perfil de consumo se alterou tanto na população quanto nas indústrias e empresas, que buscam economia e inovação para tentar recuperar as perdas de 2020.

Para reverter esses prejuízos em produtos mais complexos, será necessário que as economias parceiras em comércio internacional se recuperem, além de depender também do grau de protecionismo que os governos irão impor.                 

Impactos na logística e no transporte

O comércio internacional foi fortemente afetado em sua logística e transporte tanto para a exportação quanto para a importação. Ocorreram vários cancelamentos de embarcações devido a ocorrências de contaminação local.

O transporte rodoviário também sofreu fortes impactos no Brasil, sendo reduzido durante o período de isolamento social mais intenso.

Muitas mudanças podem ser feitas para que os países estejam prontos para lidar com a logística e o transporte de empresas. Entretanto, o transporte de mercadorias foi fortemente afetado, pois precisa de segurança adicional para evitar a transmissão do vírus.

Apesar de terem seus preços reduzidos, os transportes marítimos ainda estão abalados e podem ter seus impactos perdurando por um longo tempo.

Reação governamental e protecionismo

Todos os países foram fortemente impactados pelo Coronavírus em sua economia. Para tentar se recuperar economicamente, muitos governos podem acabar aumentando o protecionismo para empoderar a indústria local.

Com isso, as relações comerciais bilaterais e multilaterais podem ser afetadas, diminuindo a importação e, como resposta, diminuindo também a exportação. O Brasil é um dos possíveis países em que se poderá ver esse protecionismo como impacto da COVID-19.

Os impactos da crise do Coronavírus no Brasil foram severos, gerando altos níveis de incerteza sobre a economia nacional. Ainda em 2020, foi possível presenciar o aumento no preço de alguns produtos justamente pelo protecionismo nacional que pode acabar aumentando como resposta à crise econômica.

Cabe ressaltar que a indústria brasileira é altamente dependente da importação de insumos. Por isso, o protecionismo pode ter efeitos negativos na indústria nacional dependendo do setor envolvido.

Ainda assim, alguns setores já tentam até mesmo se inserir no processo de “desglobalização”, onde a indústria nacional busca insumos locais para ficar menos dependente do comércio internacional.

Enquanto o comércio internacional provê insumos mais baratos, buscar fornecedores locais pode tornar a indústria menos dependente em caso de novos fechamos de países parceiros, além de permitir a tentativa de atender ao novo perfil de consumo, que se preocupa com a compra como uma experiência que considere os aspectos sociais da indústria, não apenas o preço do produto. 

Redução do investimento pelos parceiros de negócio

Os países da América Latina foram fortemente impactados pela crise do Coronavírus, inclusive o Brasil. Com isso, houve recessão nas economias locais, queda no volume de exportações e consequente redução dos investimentos de países parceiros no país – tanto a curto quanto a longo prazo.

Medidas de cooperação

Apesar de uma forte tendência de protecionismo em países como o Brasil, algumas medidas de cooperação internacional foram tomadas durante a pandemia.

Sobretudo em relação a medicamentos e produtos da área da saúde, mas também, em relação a outras áreas acordadas, houveram acordos para facilitar o comércio.

Com isso, alguns processos foram facilitados, inclusive com redução de tarifas. Isso pode impactar as exportações e importações não só em 2020, mas também, em parcerias futuras que façam com que esses laços criados no mundo pandêmico perdurem.  

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